Este blog pertence à turma do 4º ano A do Colégio do Sardão e pretende ser um portfólio digital de algumas das actividades que iremos realizar ao longo do ano lectivo 2010/2011 Contacto:analuisamota@colegiodosardao.org
Maio
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Museu do Vinho do Porto
Ficámos a conhecer muito mais da história do Vinho do Porto.
Começámos por desenhar rótulos para garrafas de vinho do Porto...Depois visitámos o museu e aprendemos muitas coisas novas... Por fim, testámos os conhecimentos que adquirimos no jogo "A sopa de Letras" com perguntas sobre a visita.
Foi muito interessante!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Sabonetes de glicerina e a protecção do ambiente
ApresentacaoEscolasKlorane2010 Web
Derretemos a glicerina e colocámo-la no recipiente que escolhemos.
Juntámos o corante, flores secas e mexemos.
Deixámos secar, retirámos da forma e ficámos com uns sabonetes bem cheirosos e coloridos!
terça-feira, 18 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
13 de Maio
Cada um de nós também escreveu uma mensagem pessoal a Maria...talvez um desejo, um pedido, um agradecimento, um convite...
Só nós sabemos.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O limpa-palavras
O limpa-palavras
Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.
A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papeis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.
As outras não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor.
Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.
ÁLVARO MAGALHÃES
O Limpa-Palavras e Outros Poemas