Este blog pertence à turma do 4º ano A do Colégio do Sardão e pretende ser um portfólio digital de algumas das actividades que iremos realizar ao longo do ano lectivo 2010/2011
Contacto:analuisamota@colegiodosardao.org
Olá a todos os que gostam de espreitar os nossos trabalhinhos...
Decidimos começar a "esmiuçar" alguns autores...e esta semana concentrámo-nos na Luísa Ducla Soares, autora da qual gostámos muito porque é mesmo divertida a escrever
Ficámos a saber que:
Nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939. Licenciou-se em Filologia Germânica. O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se "Contrato". Publicou 45 obras infanto-juvenis. Recebeu o "Prémio Calouste Gulbenkian" para o melhor livro de literatura infantil e pelo conjunto da sua obra.
Algumas obras da autora:
Histórias de bichos Poemas da mentira ... e da verdade Diário de Sofia & Cª O rapaz e o robô Crime no expresso do tempo Arca de Noé
Umas amiguinhas nossas trouxeram alguns livros de Luísa Ducla Soares que decidimos explorar...Foi muito divertido...
Eu, a folha Inês, estava pendurada numa árvore, mas, de repente, o Vento veio não sei porquê, talvez para me vir visitar ou para brincar, ou talvez a passear ou ir ter com outra folha. Já não sei…ele pode fazer tanta coisa – decidi perguntar-lhe.
-Senhor vento onde vai? - Perguntei-lhe eu. Mas ele não me respondeu. Acho que está muito longe para me ouvir. Esperei um pouco. Adormeci.
Quando chegou, ele soprou tanto que eu caí ao chão. Ele, o Senhor Vento estava a preparar-me uma surpresa, era dar a volta ao mundo.
-Mas é Outono – disse eu, - posso ficar constipada.
-Não te preocupes, eu tenho um cachecol para ti. -disse o Senhor Vento para a folha Inês.
A folha Inês respondeu assim:
-Assim aceito ir contigo.
Já era de noite… o Vento já estava cansado, e uma formiga pediu à folha Inês se podia ajudá-la a passar o Rio. A folha Inês disse logo que sim. Logo a seguir, perguntou se ela queria ir com eles dar a volta ao mundo. A formiga disse que sim.
– Então sobe para as costas…
Inês Pacheco
O senhor vento
- Olá! Eu sou a folha amarela e queria que o Senhor Vento me empurrasse até ao Brasil porque lá faz muito calor. Mas caí em cima de uma torre de Espanha. Foi aí que o Senhor Vento chegou e disse-me assim:
-Eu vou empurrar-te a última vez.
E eu comecei a passar pelo Oceano Atlântico. Era tão bonito que queria ficar lá a viver, porque quando o sol se põe fica muito bonito. Finalmente cheguei ao Brasil onde encontrei os meus primos
- Olá! – disse o acastanhado.
- Olé! - disse o vermelho. Então o hotel é bom?
- Sim, os quartos têm duas camas e televisões novas.
- Então, vou entrar….
Na viagem de regresso passei outra vez pelo Oceano Atlântico e cheguei a Portugal onde encontrei um varredor simpático que me pôs em cima da sua cabeça onde eu via tudo e vi o Senhor Vento. Por isso pedi ao varredor para me empurrar e ele empurrou-me e eu cumprimentei o Senhor Vento e disse-lhe que tinha adorado a visita ao Brasil e da próxima vez para me empurrar até ao Algarve.
Carlota Milheiro
O Senhor Vento
Hoje vou contar-vos uma história de quando eu fui empur
rada pelo Senhor Vento e fui parar às nuvens. Conheci vários passarinhos. Uma chamava se Mimi que ficou muito minha amiga e brincámos muito.
O Senhor Vento empurrou-nos para a nuvem mais alta e macia que eu já vi. Nós brincámos até anoitecer. Como já estávamos com sono, fomo-nos deitar.
No dia seguinte, tive que me despedir da minha amiga Mimi porque já era hora de me ir embora. O Senhor Vento agora empurrou-me para um jardim que tinha flores perfumadas e onde o sol brilha muito. Eu, como estava lá, aproveitei e fiz um ramo com margaridas, violetas, rosas e malmequeres para dar ao Senhor Vento. Ele ficou tão feliz que até rodopiou de felicidade. Depois levou-me ao cinema, deu-me pipocas e bebi Coca-Cola e vimos um filme chamado Marley e eu. Eu gostei muito, principalmente da parte em que o Marley lambeu a cara do seu dono. Depois quando o filme acabou, o Senhor Vento deu uma sopradela e nós fomos parar ao circo onde vimos palhaços, focas e elefantes. Depois, já muito cansada, o vento soprou e eu fui parar a casa. Foi uma aventura incrível.