Maio

Maio frio e Junho quente: Bom pão, vinho quente!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quando o vento não quer parar de soprar

O Senhor Vento

Eu, a folha Inês, estava pendurada numa árvore, mas, de repente, o Vento veio não sei porquê, talvez para me vir visitar ou para brincar, ou talvez a passear ou ir ter com outra folha. Já não sei…ele pode fazer tanta coisa – decidi perguntar-lhe.

-Senhor vento onde vai? - Perguntei-lhe eu. Mas ele não me respondeu. Acho que está muito longe para me ouvir. Esperei um pouco. Adormeci.

Quando chegou, ele soprou tanto que eu caí ao chão. Ele, o Senhor Vento estava a preparar-me uma surpresa, era dar a volta ao mundo.

-Mas é Outono – disse eu, - posso ficar constipada.

-Não te preocupes, eu tenho um cachecol para ti. -disse o Senhor Vento para a folha Inês.

A folha Inês respondeu assim:

-Assim aceito ir contigo.

Já era de noite… o Vento já estava cansado, e uma formiga pediu à folha Inês se podia ajudá-la a passar o Rio. A folha Inês disse logo que sim. Logo a seguir, perguntou se ela queria ir com eles dar a volta ao mundo. A formiga disse que sim.

– Então sobe para as costas…

Inês Pacheco













O senhor vento

- Olá! Eu sou a folha amarela e queria que o Senhor Vento me empurrasse até ao Brasil porque lá faz muito calor. Mas caí em cima de uma torre de Espanha. Foi aí que o Senhor Vento chegou e disse-me assim:

-Eu vou empurrar-te a última vez.

E eu comecei a passar pelo Oceano Atlântico. Era tão bonito que queria ficar lá a viver, porque quando o sol se põe fica muito bonito. Finalmente cheguei ao Brasil onde encontrei os meus primos

- Olá! – disse o acastanhado.

- Olé! - disse o vermelho. Então o hotel é bom?

- Sim, os quartos têm duas camas e televisões novas.

- Então, vou entrar….

Na viagem de regresso passei outra vez pelo Oceano Atlântico e cheguei a Portugal onde encontrei um varredor simpático que me pôs em cima da sua cabeça onde eu via tudo e vi o Senhor Vento. Por isso pedi ao varredor para me empurrar e ele empurrou-me e eu cumprimentei o Senhor Vento e disse-lhe que tinha adorado a visita ao Brasil e da próxima vez para me empurrar até ao Algarve.

Carlota Milheiro












O Senhor Vento

Hoje vou contar-vos uma história de quando eu fui empur

rada pelo Senhor Vento e fui parar às nuvens. Conheci vários passarinhos. Uma chamava se Mimi que ficou muito minha amiga e brincámos muito.

O Senhor Vento empurrou-nos para a nuvem mais alta e macia que eu já vi. Nós brincámos até anoitecer. Como já estávamos com sono, fomo-nos deitar.

No dia seguinte, tive que me despedir da minha amiga Mimi porque já era hora de me ir embora. O Senhor Vento agora empurrou-me para um jardim que tinha flores perfumadas e onde o sol brilha muito. Eu, como estava lá, aproveitei e fiz um ramo com margaridas, violetas, rosas e malmequeres para dar ao Senhor Vento. Ele ficou tão feliz que até rodopiou de felicidade. Depois levou-me ao cinema, deu-me pipocas e bebi Coca-Cola e vimos um filme chamado Marley e eu. Eu gostei muito, principalmente da parte em que o Marley lambeu a cara do seu dono. Depois quando o filme acabou, o Senhor Vento deu uma sopradela e nós fomos parar ao circo onde vimos palhaços, focas e elefantes. Depois, já muito cansada, o vento soprou e eu fui parar a casa. Foi uma aventura incrível.

Joana Lourenço








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